De Monet a Munch: Como Recriar Estilos de Pintura Icônicos com os Materiais Certos

Você já se pegou admirando uma obra de arte clássica e pensando: "Como será que eu poderia fazer algo parecido?" Muitos artistas — iniciantes ou veteranos — buscam referências nos grandes mestres da pintura para estudar técnicas, soltar a mão ou criar releituras com um toque pessoal.

Neste post, vamos explorar três estilos de pintura muito marcantes na história da arte — realismo, impressionismo e expressionismo — explicando suas características principais, dando exemplos e indicando os melhores materiais artísticos (como tintas, pincéis e suportes) para que você possa se inspirar e colocar a mão na massa.

Bora transformar sua casa em um verdadeiro ateliê de clássicos?

O que são estilos de pintura?

Antes de mergulharmos nos estilos em si, vale uma rápida definição: estilos de pintura são conjuntos de características técnicas e visuais que refletem a maneira como um artista — ou um grupo de artistas — expressa sua visão de mundo por meio da arte.

Cada estilo nasce em um contexto histórico, cultural e social específico, mas pode (e deve!) ser adaptado livremente por quem o estuda. Afinal, a arte é uma linguagem viva e cheia de possibilidades. 😉

1. Realismo: a arte como ela é 

O que é o realismo?

O realismo surgiu na França em meados do século XIX como uma resposta ao idealismo do romantismo. Os realistas queriam representar a vida como ela realmente era — sem floreios, filtros ou exageros. Nada de deuses gregos ou amores idealizados: o foco eram as pessoas comuns, o trabalho, o cotidiano.
Um dos grandes nomes desse estilo foi Gustave Courbet, que dizia: “não posso pintar um anjo porque nunca vi um”.

Características do realismo:

• Alto nível de detalhamento
• Cores mais neutras ou naturais
• Técnicas de luz e sombra realistas
• Temas do cotidiano, da vida rural ou urbana

Materiais ideais para pintar no estilo realista:

Para seguir o caminho da fidelidade visual, você precisa de controle técnico, e isso começa com os materiais certos:

• Tinta óleo: ainda hoje, é a favorita para realismo por sua capacidade de mistura, brilho e tempo de secagem mais lento.

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• Pincéis de cerdas finas: para detalhes precisos, prefira pincéis redondos e liner.

👉 Dica: confira nossa seção de pincéis.

• Tela de algodão: ideal para pintura a óleo.

👉 Confira as telas disponíveis aqui.

Inspiração para recriar:

• “Os Quebradores de Pedra” (1849), de Gustave Courbet
• “O Ateliê do Pintor” (1855), também dele
• “O Piquenique” (1863), de Manet, flerta com o realismo

2. Impressionismo: luz, cor e movimento

O que é o impressionismo?

O impressionismo surgiu também na França, como um rompimento com o academicismo. Em vez de tentar representar o mundo com perfeição, os impressionistas buscavam capturar a sensação do momento, a luz de uma cena, as cores vistas a olho nu.

O nome vem do famoso quadro de Claude Monet, Impressão, nascer do sol (1872), que foi ironicamente criticado na época por parecer apenas um “rascunho”.

Características do impressionismo:

• Pinceladas visíveis e rápidas
• Misturas de cor feitas diretamente na tela
• Uso da luz natural e atmosferas ao ar livre
• Pouca ou nenhuma linha de contorno
• Ênfase na impressão visual, não nos detalhes

Materiais ideais para pintar no estilo impressionista:

Aqui o segredo é fluidez e espontaneidade. Escolha materiais que favoreçam gestos amplos e cores vibrantes:

• Tinta acrílica ou óleo leve: para criar camadas e pinceladas expressivas.

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• Pincéis chatos e leques: para criar texturas e efeitos de luz.

👉 Nossa lista de pincéis chatos que podem te ajudar.

• Espátulas: não obrigatório, mas útil para pastosidade na tinta.

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• Telinhas ou placas MDF: para estudos rápidos ao ar livre (en plein air).

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Inspiração para recriar:

• “Impressão, nascer do sol” (1872), de Claude Monet
• “Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte” (1884), de Seurat — já apontando para o pontilhismo

3. Expressionismo: emoção sem filtro

O que é o expressionismo?

Agora a gente dá um salto emocional! O expressionismo surgiu no início do século XX na Alemanha e foca na expressão intensa e subjetiva dos sentimentos humanos. Esqueça proporção e realismo: aqui a emoção manda.

O estilo foi marcado por artistas como Edvard Munch, Egon Schiele e Kandinsky, e influenciou até movimentos modernos como o fauvismo e o abstrato.

Características do expressionismo:

• Cores fortes e distorcidas
• Formas exageradas
• Estilo quase “primitivo” ou cru
• Ênfase na emoção, não na técnica
• Representações simbólicas ou dramáticas

Materiais ideais para pintar no estilo expressionista:

Aqui vale liberar a fera interior. Escolha materiais com impacto visual forte e liberdade de movimento.

• Tinta acrílica de alto contraste: seca rápido e permite sobreposições.

👉 Use acrílicas brilhantes e vibrantes.

• Tinta guache para esboços dramáticos: ideal para explorar traços soltos.

👉 Confira guaches.

• Papel para técnica mista ou tela de algodão: resistente à intensidade da tinta.

👉 Veja papéis especiais.

• Pincéis largos e espátulas! (sim, isso mesmo).

👉 Se quiser ousar, use os dedos! (sim, isso mesmo).

Inspiração para recriar:

• “O Grito” (1893), de Edvard Munch
• “Retrato de Wally” (1912), de Egon Schiele

Misture tudo: releituras, fusões e estilo próprio

A melhor parte de estudar estilos de pintura é que você não precisa se limitar a um só. Use o realismo para treinar sua observação, o impressionismo para brincar com luz e cor, e o expressionismo para expressar seus sentimentos.

Misture técnicas, troque os materiais, crie releituras livres. Que tal pintar “O Grito” com aquarela e glitter? Ou fazer uma versão do Monet com lápis de cor?

👉 Aproveite os kits de pintura para iniciantes disponíveis na Grafitti para testar combinações criativas.

Pronto para criar como os mestres?

A Grafitti Artes está aqui para te ajudar em cada pincelada. Seja para estudar os grandes nomes da pintura ou inventar sua própria arte do zero, você encontra todos os materiais artísticos que precisa em um só lugar — com entrega rápida, variedade e aquela curadoria que respeita seu estilo.

E aí, qual estilo vai guiar sua próxima obra?