Giz pastel seco e pastel oleoso: quais as diferenças?

Giz pastel é um material para trabalhos artísticos, como pintura ou desenho. Existem no formato de barras, sticks cilíndricos ou lápis. Há dois tipos: o giz pastel seco e pastel oleoso.

Cada um deles possui características diferentes e são destinados a trabalhos distintos, daí a importância de saber mais sobre as vantagens desse material artístico. Saiba mais sobre como são esses itens e para que servem:

Conheça mais sobre o giz pastel seco e pastel oleoso

Tanto o giz pastel seco quanto o oleoso são destinados para trabalhos artísticos, porém, como possuem características diferentes, tanto na sua composição quanto na parte visual, é importante conhecer as diferenças de cada um desses itens.

Giz pastel seco

O giz pastel seco é um material artístico bastante antigo, já utilizado por Leonardo da Vinci, que se referia a ele como um material elegante, que servia para “pintar a seco”.

Ele pode ser usado em quase qualquer tipo de papel, mas possui uma desvantagem na sua utilização: é praticamente impossível apagá-lo sem que fiquem vestígios.

O pastel seco é o mais indicado se você pretende fazer trabalhos com aparência esfumaçada e tonalidades mais suaves — é perfeito para esse tipo de efeito, pois pode ser facilmente trabalhado com os dedos, enquanto com o pastel oleoso é bem mais difícil de conseguir esse resultado.

Giz pastel oleoso

O giz pastel oleoso já é mais recente — existe desde os anos 60 — e sua fabricação é semelhante à do giz pastel seco, mas com a adição de óleo. Ele pode ser diluído em um suporte para pintura e pode ser usado com um pincel, o que o deixa bem diferente do pastel seco, que é usado à mão livre.

Ao contrário do giz seco, o oleoso é bastante fácil de ser apagado ou corrigido com a ajuda de ferramentas como facas ou um x-acto. Para aplicar a cor é só arrastá-lo sobre o papel com os dedos e o resultado vai depender da pressão aplicada.

Quanto maior a pressão, mais forte e opaca a cor ficará. Com as pontas do giz é fácil controlar o resultado, desenhando linhas finas ou traços mais grossos, dependendo do objetivo do artista. Com os dedos também é possível usar o pó do giz para dar um efeito mais difuso ou manchado.

Os gizes pastéis oleosos podem ser muito úteis para esboços e trabalhos que são pouco detalhados. As barras contêm na sua composição uma combinação de pigmentos puros, cera e gordura animal.

Como possui consistência gordurosa, as barras de giz oleoso são macias, possuem cores mais fortes e são menos quebradiças que o pastel seco.

Diferenças entre as misturas de cores do giz pastel oleoso e do seco

É importante citar as diferenças de ambos os materiais se você quiser dar um efeito específico ao seu trabalho artístico. Os gizes pastéis secos são mais aveludados, já os pastéis oleosos são mais opacos e intensos.

O trabalho criado com o giz pastel oleoso pode ser apagado ou editado, mas suas cores não possuem tanta capacidade de alcance quanto a dos gizes pastéis secos. Com os secos, é possível pintar com cores claras sobre escuras, o que não é possível com o oleoso.

O giz pastel oleoso é mais direcionado para o uso profissional, visto que possui qualidade superior, com cores mais intensas e vivas, e também por ser mais flexível. É importante não confundir com o giz de cera que, embora seja uma versão desse tipo de giz, é mais duro e destinado a crianças, para trabalhos infantis.

Escolha a superfície apropriada e defina que tonalidade — se mais escura ou mais clara — você quer dar ao seu trabalho e tenha certeza que o giz pastel dará o efeito desejado.

Usando o giz pastel seco e pastel oleoso é possível obter grande diversidade de texturas e acabamentos. Cada um possui características únicas que podem servir para qualquer tipo de arte.

E você, já faz uso do giz pastel? Qual deles você usa mais, o seco ou o oleoso? Que efeitos eles dão? Deixe seu comentário!

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