Conheça o lápis de cor aquarelável para desenhar profissionalmente

O lápis de cor é apresentado na infância para estimular a criatividade. Os anos passam e esse material continua importante na vida de qualquer desenhista ou estudante de moda, arquitetura, design e até amadores. Dentre os seus vários tipos, há o lápis de cor aquarelável que, além de ser ideal para desenhar profissionalmente, confere delicadeza e uma vasta possibilidade de cores.

Um lápis bom, somado à habilidade do artista, é capaz de trazer resultados incríveis. Por isso, uma escolha criteriosa do lápis faz muita diferença. Nesse post, para ajudar quem desenha profissionalmente ou sente vontade, vamos contar um pouco sobre o lápis de cor aquarelável. Acompanhe!

Como funciona esse lápis

Diferentemente dos lápis de cor normais, o aquarelável possui em sua composição química um pigmento que, ao entrar em contato com a água, aquarela, resultando em uma tinta mais translúcida. É, praticamente, o mesmo efeito das tintas aquarelas em bisnaga.

Existem diversas marcas no mercado para testar e encontrar a que você mais gosta, como, por exemplo, Faber-CastellDerwentCaran D’acheMondeluz e Staedlter.

O que buscar na hora da compra

Se você quer começar a experimentar o lápis de cor aquarelável, existem alguns detalhes aos quais se atentar. A cor deve se misturar com facilidade, sendo macia de pintar e deixando no papel um desenho final vivo e realista. É importante que o lápis escolhido te permita ir do tom pastel ao mais vibrante.

Chegou a hora de pintar com o lápis de cor aquarelável

Vamos falar aqui de duas técnicas para quem deseja começar a se aventurar com esse material. A primeira, ideal para áreas grandes, consiste em fazer o desenho com o lápis no papel para, então, aquarelar com o pincel úmido e molhado.

Passe o pincel por cima do desenho em movimentos contínuos e suaves, tentando não tirar as cerdas da superfície. Lembre-se de que o pigmento vai se soltar de acordo com a intensidade das pinceladas.

A outra técnica faz o processo contrário: se umedece o pincel para passá-lo diretamente no grafite do lápis. Cuidado: não mergulhe o lápis na água, nem encoste o pigmento na madeira do pincel, pois isso diminuirá a durabilidade de ambos.

Esta segunda técnica é a melhor para áreas pequenas, detalhes e partes que exigem maior precisão.

Outras dicas: papel, camadas, volume, luz e sombra

Se você usar um papel comum, ele pode envergar e até mesmo rasgar. Use sempre papeis próprios para aquarela, com a gramatura de 300g/m para cima.

Quanto mais intensidade você colocar na hora de pintar, mais forte ficará o desenho. Caso queira cores bem vivas, pinte uma primeira camada com o lápis, deixe secar, e faça uma outra camada por cima. A lógica é simples: mais pigmento, maior cor.

Cuidado, porém, na hora de colocar pressão no lápis, pois isso pode tornar mais difícil a saída do pigmento. Quanto maior a sua leveza na hora de colorir, menor serão os rastros e marcas que o pigmento deixará no papel.

Na hora de brincar com luz e sombra, tenha em mente que menos pigmento significa cores claras. Você pode colocar mais água no pincel, concentrar a cor em um ponto e ir arrastando a tinta, criando um degradê claro.

Um universo de lápis

Mas não existe somente o lápis de cor aquarelável. É possível encontrar lápis em diferentes grossuras, texturas, espessuras e tons para que você consiga dar vida ao desenho do jeito que imaginou, como os tipos H ou B, lápis para esboço ou o pastel.

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